terça-feira, 25 de outubro de 2011

FILMES sexta-feira 28/10 - 18h30

Nessa sexta-feira, venha assistir aos filmes:
  • "Mbaraká: A Palavra que Age", de Spensy Pimentel e Edgar Cunha (27 min).
  • "Os seres da mata e sua vida como pessoas (Nhandé va'e kue meme'i˜)" (27 min), de Rafael Devos.

O debate será realizado após as projeções com os realizadores:
  • Vherá Poty, liderança indígena Guarani, que escreveu o roteiro do "Os Seres da Mata...", além de ter realizado diversas traduções e entrevistas do filme. Atualmente, ele mora em Santa Catarina.
  • Rafael Devos, professor da UFSC e diretor do "Os Seres da Mata...".
  • Spensy Pimentel, antropólogo e doutorando da USP que participará do debate por Skype, direto de Dourados/Mato Grosso do Sul.
Venha assistir, participar, perguntar e conhecer mais sobre a vida dos povos indígenas que vivem de maneiras tão diversas. Venha conhecer sobre as Artes Indígenas de Viver no Século XXI!

Sinopses:


 "Os seres da mata e sua vida como pessoas (Nhandé va'e kue meme'i˜)"
 “Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”.

"Mbaraka – A Palavra que Age".
Os cantos dos xamãs guarani-kaiowa são fórmulas verbais que têm uma ação sobre o mundo. Tradicionalmente, eles curam doenças, afastam pragas da lavoura e bichos peçonhentos, anunciam a chegada dos deuses. Eles não só preveem o futuro, mas o conformam. Hoje, esses indígenas vivem em seu mundo uma crise sem precedentes. Confinados em pequenas porções de terra e com os recursos naturais da região onde residem totalmente degradados, eles se veem diante de um impasse: será que suas palavras conseguirão conformar um mundo novo que reverta a crise cosmoecológica por que passam atualmente? Se a palavra pode ser história, mito e narrativa, entre os Guarani-Kaiowá ela também é poesia e profecia: um canto de esperança em um futuro melhor.

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