sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Coral Guarani na abertura da II Mostra no Hall da Reitoria



Professor Alberto Groissmann (UFSC)
Carmen Susana Tornquist, Alberto Groissmann e Siam Huni Kuin



Sensorialidades



Instalação busca reproduzir sensações. Sons de floresta. 
Imagens da construção de uma maloca Matis - filme com edição realizada por Bushe Matis com filminhos feitos por câmera fotográfica por Barbara Arisi - e imagens de comunidade Kadiwéu, de Lisiane Lecznieski. 
A obra Sensorialidades foi idealizada por Barbara e Frank Koopman e
montada por uma equipe de voluntários e amigos no Centro de Eventos da UFSC. 
Em especial, agradecemos a Elis! Valeu, Elis!!! Sem você, não teria ficado pronta!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Algumas das notícias publicadas sobre a Mostra II

http://pib.socioambiental.org/en/noticias?id=94027

"Será uma oportunidade para que as pessoas desfaçam eventuais estereótipos e sejam sensibilizadas pela compreensão antropológica de que somos parte de um povo rico em diversidade social e cultural."

http://www.deolhonailha.com.br/noticias/noticia.html?id=11475

http://portalfaed.udesc.br/userimages/2010/II_Mostra_Programa_paisagem.pdf

Oficina tecelagem Kaxinawá




Arquivos dos blogs das Mostras I e II

Informamos
que as atividades da II Mostra de Arte Indígena irão ter início no dia 13 de Outubro a partir das 9 horas da manhã. Teremos as oficinas guarani as 9 horas, no Centro de Eventos da UFSC, assim como a exposição do Tótem e das obras da artista plástica Sela, no Hall da Reitoria. A sala Sensorialidades já estará funcionamento. Ao meio dia irá acontecer a primeira exibição de filmes da II Mostra, na sala 31 da FAED/UDESC.
As 14 horas começam as oficinas Kaxinawa.

A abertura oficial da II Mostra de Arte Indígena irá ocorrer no dia 13 de Outubro, às 18 horas, no Hall da Reitoria da UFSC.
Contará com a apresentação do Coral Tapé-Mirim

A organização

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Programação Segmentada - Aulas Abertas

Aula Aberta - Xamanismos Contemporâneos

Ministrante: Isabel Santana de Rose
Data: 14/10/2010
Hora: 9h às 11h
Local: Sala Pintangueira, Centro de Cultura e Eventos, UFSC

Esta aula aberta enfoca a análise do conceito de “xamanismo” e da diversidade de expressões xamânicas existentes no mundo atual. O termo xamanismo tem sido usado como categoria analítica na antropologia desde as primeiras discussões sobre magia e religião primitiva.
Enquanto inicialmente o xamanismo era tratado como um fenômeno estritamente indígena, o atual crescimento dos rituais xamânicos praticados por grupos não-indígenas em centros urbanos nas mais diferentes partes do mundo nos convida a rever nossos modelos analíticos sobre o tema.
Os xamanismos hoje emergem das redes e interações entre vários grupos sociais e culturais. Desta maneira, o xamanismo atualmente não pode mais ser definido como uma categoria analítica fixa, ou através de modelos universais e essencialistas. Pelo contrário, os xamanismos são construídos através de diálogos e são marcados pela circulação de pessoas, símbolos e objetos no âmbito de redes muitas vezes transnacionais.
Aula Aberta - Parentalidade

Título: Lições ameríndias de parentalidade
Ministrante: Lisiane Koller Lecznieski
Data: 14/10/2010
Hora: 9:30h às 11:30h
Local: sala 31, FAED, UDESC, Itacorubi

A proposta desta aula é refletir sobre questões cruciais do mundo contemporâneo em relação à infância, tomando como ponto de partida as visões de mundo, concepções éticas e estéticas, dos índios Kadiwéu (MS, Brasil). A idéia é cotejar os valores e práticas implícitos nas "nossas" filosofias sobre a infância e as crianças com aquelas que caracterizam a dinâmica de grupos ameríndios como, no caso aqui abordado, os Kadiwéu.

Aula Aberta: "Anthropológical Blues: Para uma Antropologia da música Javaé.

Ministrante: Sonia Lourenço
Data: 15 de Outubro de 2010
Hora: 9 horas
Local: Sala 31 - FAED - UDESC

Coordenadora do Museu Nacional de Imigração e Colonização. Fundação Cultural de Joinville. Antropóloga, doutora em Antropologia e pesquisadora do MUSA - Núcleo de Estudos Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e Caribe. Laboratório de Antropologia Social do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina.

Exibição e debate da pré-edição do documentário "Egon, meu irmão"
Debatedoras: Angela Bertho e Tânia Welter
Data: 15 de outubro 2010, 15 as 17hs
Local: Auditório do CEART – UDESC
Sinopse
Uma família de imigrantes alemães radica-se em São Bonifácio (SC) no começo do século XX. Enquanto o pai exerce o ofício de professor das crianças da "colônia", a mãe e os filhos(as) trabalham na pequena propriedade com agricultura de subsistência. Exceto um dos filhos - Egon, o mais próximo do pai - Francisco, curioso e estudioso dos indígenas da região. Esse interesse mútuo engendrou a vocação de um dos pioneiros da Etnologia Guarani para a Antropologia.
Saudosos do irmão já falecido, aceitaram o interesse de uma antropóloga em conhecê-los, e fazer muitas perguntas. Posteriormente também aceitaram a visita de um grupo de pesquisadores do Departamento de Antropologia da UFSC, para ampliar a conversa e filmá-los.
O vídeo é resultado dos meandros de uma pesquisa de campo sobre os Guarani que chegou até os irmãos de Egon Shaden.
O video é fala, memória, afeto e narração da pequena saga familiar e das relações distantes e próximas entre a familia extensa e o renomado guariniólogo, professor da USP.
E porque não dizer, que em torno do fogão à lenha com almoço servido, foi uma comemoração e um reconhecimento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Programação Segmentada - Mostra de Filmes

A gente luta mas come fruta - dia 13 - 12h – UDESC - FAED - sala 31
2006 / 40min. / Ashaninka
O manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka da aldeia APIWTXA no rio Amônia, Acre. No filme eles registram, por um lado, seu trabalho para recuperar os recursos da sua reserva e repovoar seus rios e suas matas com espécies nativas, e por outro, sua luta contra os madeireiros que invadem sua área na fronteira com o Peru.
Caminho para a Vida - Dia 13 - 12h – UDESC - FAED- sala 31
2004 / 36min. / Ashaninka
O filme relata o manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka na sua comunidade no rio Amônia, Acre. “Caminho para a vida” mostra a experiência de manejo de tracajás, espécie que se tornou escassa devido ao grande consumo dê seus ovos e sua carne.
MORAYNGAVA - dia 14 - 12h - UDESC - FAED - sala 31
1997 / 16min. / Asurini
Diretor: Regina Müller/Virginia Valadão
Morayangava, o "desenho das coisas"; Yngiru, a "caixa das almas". Os filmes, sonhos de pajé. Assim os índios Asurini definem o vídeo, recém chegado em sua aldeia. Ao descobrirem que é possivel guardar imagens, os velhos lamentam não ter gravado seus antepassados, mas resolvem registrar a iniciação de um pajé, tradição ameaçada pelos novos tempos.
A Festa da Moça - dia 14 - 12h - UDESC- FAED - sala 31
1987 / 18min. / Nambiquara
O vídeo retrata o encontro dos índios Nambiquara com a sua própria imagem durante um ritual de iniciação feminina. A “moça nova “ permanece reclusa desde sua primeira menstruação, até as aldeias aliadas virem celebrar o fim da sua reclusão. Ao assistirem suas imagens na TV, eles se decepcionam e criticam o excesso de roupa. A festa seguinte é realizada e registrada com todo o rigor da tradição. Eufóricos com o resultado, eles resolvem retomar, diante da câmera, a furação de lábio e de nariz dos jovens, costume que haviam abandonado há mais de vinte anos.
Huni Meka, Os Cantos do Cipó - dia 14 - 12h - UDESC - FAED - sala 31
2006 / 25min. / Hunikui (Kaxinawá)
Uma conversa sobre cipó (aiauasca), “miração” e cantos. A partir de uma pesquisa do professor Isaias Sales Ibã sobre os cantos do povo Hunikui, os índios resolvem reunir os mais velhos para gravar um CD e publicar um livro.
Xinã Bena, Novos tempos - dia 15 - 12h - UDESC- FAED - sala 31
2006 / 52min. / Hunikui (Kaxinawá)
Dia-a-dia da aldeia Hunikui de São Joaquim, no rio Jordão no estado do Acre. Augustinho, pajé e patriarca da aldeia, sua mulher e seu sogro, relembram o cativeiro nos seringais e festejam os novos tempos. Agora, com uma terra demarcada, eles podem voltar a ensinar as suas tradições para seus filhos e netos.
texto
TERRA VERMELHA - dia 16 - 18H - Museu da Escola Catarinense
2008 - Itália, Brasil
Mato Grosso do Sul, Brasil, 2008. O suicídio de duas meninas Guarani-Kaiowá desperta a comunidade para a necessidade de resgatar suas próprias origens, perdidas pela interferência do homem branco. Um dos motivos do desaparecimento gradual da cultura reside no conflito gerado pela disputa de terras entre a comunidade indígena e os fazendeiros da região. Para os Kaiowás, essas terras representam um verdadeiro patrimônio espiritual e a separação que sofreram desse espaço é a causa dos males que os rodeia. Uma disputa metafórica é criada. A compreensão e o diálogo buscam espaço nesse antigo conflito. Enquanto isso, o jovem Osvaldo, que vive um terrível embate contra o desejo de morrer, vai furtivamente buscar água no rio que corta a fazenda e conhece a filha do fazendeiro. Um encontro em que a força do desejo transpassa e ao mesmo tempo acentua o desentendimento entre as civilizações.
  • Gênero: Drama
  • Diretor: Marco Bechis
  • 108’
  • Debatedores: Barbara Arisi (UFSC)


Foto e texto
Texto

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Programação Segmentada - Sensorialidades



Instalação e sala de “Sensorialidades”.

Um ambiente interativo, onde dentro de uma maloca - casa comunitária, as pessoas podem descansar deitadas na rede e apreciar projeções de fotos e filmes e também curtir audições de sons da floresta e músicas de rituais indígenas.

Sala Laranjeira - dias 13 e 14 de Outubro, aberta das 9h às 18h


Programação Segmentada da Mostra Indígena - Mostra Permanente

A Organização, com o intuito de disseminar com maior eficácia a programação da II Mostra de Arte Indígena, buscará a partir deste e das proximas postagens, fazer um pequeno resumo de cada atividade que será realizada entre os dias 13 e 16 de Outubro.
Mostra Permanente - Tótem


No Hall da Reitoria, será instalada uma escultura de Frank Koopman, artista holandês que, a pedido do professor e antropólogo Oscar Calavia, montou um tótem de equipamentos industriais reconstruídos com madeira e materiais diversos empilhados em 4,5 metros de altura. Koopman e Calavia mostram que um tótem “pode ser de qualquer coisa”. Eles tentam assim estabelecer um diálogo da sociedade pós-industrial com a arte dos indígenas da Costa Noroeste dos Estados Unidos.

A palavra "totem" foi criada pelos antropólogos a partir de algumas noçoes religiosas dos indios norte-americanos, e de um verbo dos winnebago. Acabou designando popularmente as grandes esculturas heraldicas dos indios da costa noroeste norteamericana, que nunca tinham sido assim chamadas pelos seus autores. O "totem" da nossa exposiçao sugere, fazendo à inversa o mesmo caminho, o modo em que os objetos de uma cultura alheia podem ser integrados como elementos de uma sintese imprevista: os instrumentos cotidianos de uns podem virar, por exemplo, os símbolos sagrados de outros.

Mostra Permanente - Artes Plásticas


Pigmentos naturais e acrílicas s/ MDF
As obras em tinta de terra da artista plástica Sela, estaram em exposição no Hall da Reitoria da UFSC até o dia 16 de Outubro.
Mãe e matéria, a terra como origem do humano. A exaltação e o caráter sagrado da terra. Essa série de pinturas não procura representar o meio natural, o mundo primitivo e selvagem, mas sim apresentar a paisagem natural através da materialidade e da gestualidade, que sugere a entrega do humano ao meio.
Os Mater's sustentam que a possibilidade de transcendência se dá através da natureza, que o vínculo entre ela e o homem é indissolúvel.
Mais informações: http://www.selapintura.com/

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Programação Geral


Quarta
9h - Centro Eventos UFSC
Sala Aroeira
Oficinas Guarani
Cestaria e Entalhe
9h – 18h Sala Laranjeira
Instalação Sensorialidades
Hall da Reitoria
Tótem
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Plano de Manejo Agroflorestal da Terra Indígena Ashaninka do rio Amônia - A gente luta mas come fruta (39') - Caminho para a vida (12')
14h Centro Eventos UFSC
Salas Pintagueira
Goiabeira e Aroeira
Oficinas Kaxinawa
Canto e Pintura Corporal
Quinta
9h Centro Eventos UFSC
Sala Pitangueira
Aula Aberta Bel de Rose
“Xamanismos contemporâneos”
9h – 18h Sala Laranjeira
Instalação Sensorialidades
9h - UDESC- FAED sala 31
Aula Aberta Lisiane Lecznieski
“Lições ameríndias de parentalidade”
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Morayngava (16') - iniciação de um pajé
- A Festa da Moça (18') - iniciação feminina dos nambikwara
- O Canto do Cipó (25')
14h Centro Eventos UFSC
Salas Pintagueira
Goiabeira e Aroeira
Oficinas Kaxinawa
Tear
Sexta
9h - UDESC- FAED sala 31
Aula Aberta Sônia Lourenço
Anthropological Blues: para uma antropologia da música Javaé”
Hall da Reitoria
Tótem
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Xinã Bena, Novos Tempos (52') - aldeia Huni Kuin (Kaxinawá)
15h - 17h - Auditório CEART UDESC
Exibição da pré-edição do documentário "Egon, Meu Irmão", e debate com uma das produtoras, Ângela Bertho

Sábado
18hMESC- Cinearth Filme
- Terra vermelha (Birdwatchers)

domingo, 3 de outubro de 2010

II Mostra de Artes Indígenas

Participe da II Mostra de Arte Indígena

Os saberes e as artes dos povos indígenas não são muito conhecidos nos centros urbanos brasileiros. Aos poucos, as universidades se abrem e começam a receber alunos e professores indígenas. Hoje, no Brasil, vivem 234 povos indígenas que falam 180 línguas e dialetos diferentes entre si. É uma riqueza enorme de rituais, danças, tecnologias de roça e caça, maneiras de pensar e viver no mundo!
Entre 13 e 16 de outubro, um pouco dessa riqueza estará presente na II Mostra de Arte Indígena, na UFSC, na UDESC e no Museu da Escola Catarinense. Os povos Guarani, de Santa Catarina, e Kaxinawá, do Acre, junto a antropólogos e outros artistas trazem um pouco de seus saberes e artes para compartilhar. Mestres indígenas vem ministrar oficinas de pinturas corporais, entalhes, cestaria, tear e canto. Haverá também uma sala de “sensorialidades”, uma instalação interativa, onde dentro de uma maloca - casa comunitária, as pessoas podem descansar deitadas na rede e apreciar projeções de fotos e filmes, curtindo audições de sons da floresta e músicas de rituais indígenas.
No Hall da Reitoria, será exibida uma obra de Frank Koopman, escultor holandês que, a pedido do professor da UFSC e antropólogo Oscar Calavia, montou um tótem de equipamentos industriais reconstruídos com madeira e materiais diversos, empilhados em 4,5 metros de altura.
Haverão aulas abertas para estudantes do ensino médio e infantil, professores, pedagogos e demais interessados. Nas aulas, serão apresentados e debatidos temas como “xamanismos contemporâneos”, “musicalidades do povo Javaé”, “parentalidades indígenas” , “história da antropologia catarinense”. No horário do almoço, na FAED/UDESC, serão exibidos filmes feitos por indígenas no projeto Video nas Aldeias. Todas as atividades são gratuitas. No sábado, o projeto Cinearth traz o longa Terra Vermelha no Museu da Escola Catarinense, às 18h.
A II Mostra de Arte Indígena tem o objetivo de proporcionar ao grande público uma forma relacional e sensorial de conviver com os povos indígenas. Assim, professores e estudantes poderão conhecer e conviver, em atividades artísticas e pedagógicas, com indígenas de dois povos, um do Acre e outro de Santa Catarina. Será uma oportunidade para que as pessoas desfaçam eventuais estereótipos que tenham de povos indígenas e sejam sensibilizadas pela compreensão antropológica de que somos parte de um povo rico em diversidade social e cultural. A ideia é tornar comum e corrente palavras que parecem longe do vocabulário diário das escolas como antropologia e povos ameríndios. É oferecer uma oportunidade para que o aprendizado se dê num ambiente relacional, estético e agradável. É esse mundo da antropologia e de povos ameríndios que queremos compartir na II Mostra.
Data: 13 a 16 de outubro
Locais: CENTRO DE CULTURA E EVENTOS – UFSC, FAED – UDESC, MESC Museu da Escola Catarinense
Inscrições para oficinas, escreva para: mostraindigena@gmail.com


A Organização:
Professores e pesquisadores:
Carmen Susana Tornquist (UDESC)
Alberto Groisman (UFSC)
Barbara Arisi (UFSC)
Lisiane Koller Lecznieski (UFSC)

Ênio Staub (Associação Ambientalista ACEPSJ)

Alun@s:
Elis do Nascimento (UFSC)
Ana Beatriz Ternes (UDESC)
Fernando Benetti (UDESC)
Thais Cardoso (UDESC)