Expandindo Fronteiras - Mobilização Nacional Indígena 2013 - Idealização, organização e produção: DivuAnt - divulgando antropologia
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Sensorialidades
Instalação busca reproduzir sensações. Sons de floresta.
Imagens da construção de uma maloca Matis - filme com edição realizada por Bushe Matis com filminhos feitos por câmera fotográfica por Barbara Arisi - e imagens de comunidade Kadiwéu, de Lisiane Lecznieski.
A obra Sensorialidades foi idealizada por Barbara e Frank Koopman e
montada por uma equipe de voluntários e amigos no Centro de Eventos da UFSC.
Em especial, agradecemos a Elis! Valeu, Elis!!! Sem você, não teria ficado pronta!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Algumas das notícias publicadas sobre a Mostra II
http://pib.socioambiental.org/en/noticias?id=94027
"Será uma oportunidade para que as pessoas desfaçam eventuais estereótipos e sejam sensibilizadas pela compreensão antropológica de que somos parte de um povo rico em diversidade social e cultural."
http://www.deolhonailha.com.br/noticias/noticia.html?id=11475
http://portalfaed.udesc.br/userimages/2010/II_Mostra_Programa_paisagem.pdf
"Será uma oportunidade para que as pessoas desfaçam eventuais estereótipos e sejam sensibilizadas pela compreensão antropológica de que somos parte de um povo rico em diversidade social e cultural."
http://www.deolhonailha.com.br/noticias/noticia.html?id=11475
http://portalfaed.udesc.br/userimages/2010/II_Mostra_Programa_paisagem.pdf
Arquivos dos blogs das Mostras I e II
Informamos
que as atividades da II Mostra de Arte Indígena irão ter início no dia 13 de Outubro a partir das 9 horas da manhã. Teremos as oficinas guarani as 9 horas, no Centro de Eventos da UFSC, assim como a exposição do Tótem e das obras da artista plástica Sela, no Hall da Reitoria. A sala Sensorialidades já estará funcionamento. Ao meio dia irá acontecer a primeira exibição de filmes da II Mostra, na sala 31 da FAED/UDESC.
As 14 horas começam as oficinas Kaxinawa.
A abertura oficial da II Mostra de Arte Indígena irá ocorrer no dia 13 de Outubro, às 18 horas, no Hall da Reitoria da UFSC.
Contará com a apresentação do Coral Tapé-Mirim
A organização
que as atividades da II Mostra de Arte Indígena irão ter início no dia 13 de Outubro a partir das 9 horas da manhã. Teremos as oficinas guarani as 9 horas, no Centro de Eventos da UFSC, assim como a exposição do Tótem e das obras da artista plástica Sela, no Hall da Reitoria. A sala Sensorialidades já estará funcionamento. Ao meio dia irá acontecer a primeira exibição de filmes da II Mostra, na sala 31 da FAED/UDESC.
As 14 horas começam as oficinas Kaxinawa.
A abertura oficial da II Mostra de Arte Indígena irá ocorrer no dia 13 de Outubro, às 18 horas, no Hall da Reitoria da UFSC.
Contará com a apresentação do Coral Tapé-Mirim
A organização
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Programação Segmentada - Aulas Abertas
Aula Aberta - Xamanismos Contemporâneos
Ministrante: Isabel Santana de Rose
Data: 14/10/2010
Hora: 9h às 11h
Local: Sala Pintangueira, Centro de Cultura e Eventos, UFSC
Esta aula aberta enfoca a análise do conceito de “xamanismo” e da diversidade de expressões xamânicas existentes no mundo atual. O termo xamanismo tem sido usado como categoria analítica na antropologia desde as primeiras discussões sobre magia e religião primitiva.
Enquanto inicialmente o xamanismo era tratado como um fenômeno estritamente indígena, o atual crescimento dos rituais xamânicos praticados por grupos não-indígenas em centros urbanos nas mais diferentes partes do mundo nos convida a rever nossos modelos analíticos sobre o tema.
Os xamanismos hoje emergem das redes e interações entre vários grupos sociais e culturais. Desta maneira, o xamanismo atualmente não pode mais ser definido como uma categoria analítica fixa, ou através de modelos universais e essencialistas. Pelo contrário, os xamanismos são construídos através de diálogos e são marcados pela circulação de pessoas, símbolos e objetos no âmbito de redes muitas vezes transnacionais.
Aula Aberta - Parentalidade
Título: Lições ameríndias de parentalidade
Ministrante: Lisiane Koller Lecznieski
Título: Lições ameríndias de parentalidade
Ministrante: Lisiane Koller Lecznieski
Data: 14/10/2010
Hora: 9:30h às 11:30h
Local: sala 31, FAED, UDESC, Itacorubi
A proposta desta aula é refletir sobre questões cruciais do mundo contemporâneo em relação à infância, tomando como ponto de partida as visões de mundo, concepções éticas e estéticas, dos índios Kadiwéu (MS, Brasil). A idéia é cotejar os valores e práticas implícitos nas "nossas" filosofias sobre a infância e as crianças com aquelas que caracterizam a dinâmica de grupos ameríndios como, no caso aqui abordado, os Kadiwéu.
Aula Aberta: "Anthropológical Blues: Para uma Antropologia da música Javaé.
Ministrante: Sonia Lourenço
Data: 15 de Outubro de 2010
Hora: 9 horas
Local: Sala 31 - FAED - UDESC
Coordenadora do Museu Nacional de Imigração e Colonização. Fundação Cultural de Joinville. Antropóloga, doutora em Antropologia e pesquisadora do MUSA - Núcleo de Estudos Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e Caribe. Laboratório de Antropologia Social do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina.
Exibição e debate da pré-edição do documentário "Egon, meu irmão"
Debatedoras: Angela Bertho e Tânia Welter
Data: 15 de outubro 2010, 15 as 17hs
Local: Auditório do CEART – UDESC
Sinopse
Uma família de imigrantes alemães radica-se em São Bonifácio (SC) no começo do século XX. Enquanto o pai exerce o ofício de professor das crianças da "colônia", a mãe e os filhos(as) trabalham na pequena propriedade com agricultura de subsistência. Exceto um dos filhos - Egon, o mais próximo do pai - Francisco, curioso e estudioso dos indígenas da região. Esse interesse mútuo engendrou a vocação de um dos pioneiros da Etnologia Guarani para a Antropologia.
Saudosos do irmão já falecido, aceitaram o interesse de uma antropóloga em conhecê-los, e fazer muitas perguntas. Posteriormente também aceitaram a visita de um grupo de pesquisadores do Departamento de Antropologia da UFSC, para ampliar a conversa e filmá-los.
O vídeo é resultado dos meandros de uma pesquisa de campo sobre os Guarani que chegou até os irmãos de Egon Shaden.
O video é fala, memória, afeto e narração da pequena saga familiar e das relações distantes e próximas entre a familia extensa e o renomado guariniólogo, professor da USP.
E porque não dizer, que em torno do fogão à lenha com almoço servido, foi uma comemoração e um reconhecimento.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Programação Segmentada - Mostra de Filmes
A gente luta mas come fruta - dia 13 - 12h – UDESC - FAED - sala 31
2006 / 40min. / Ashaninka
Foto e texto
Texto
2006 / 40min. / Ashaninka
O manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka da aldeia APIWTXA no rio Amônia, Acre. No filme eles registram, por um lado, seu trabalho para recuperar os recursos da sua reserva e repovoar seus rios e suas matas com espécies nativas, e por outro, sua luta contra os madeireiros que invadem sua área na fronteira com o Peru.
Caminho para a Vida - Dia 13 - 12h – UDESC - FAED- sala 31
2004 / 36min. / Ashaninka
O filme relata o manejo agroflorestal realizado pelos Ashaninka na sua comunidade no rio Amônia, Acre. “Caminho para a vida” mostra a experiência de manejo de tracajás, espécie que se tornou escassa devido ao grande consumo dê seus ovos e sua carne.
MORAYNGAVA - dia 14 - 12h - UDESC - FAED - sala 31
1997 / 16min. / Asurini
Diretor: Regina Müller/Virginia Valadão
Morayangava, o "desenho das coisas"; Yngiru, a "caixa das almas". Os filmes, sonhos de pajé. Assim os índios Asurini definem o vídeo, recém chegado em sua aldeia. Ao descobrirem que é possivel guardar imagens, os velhos lamentam não ter gravado seus antepassados, mas resolvem registrar a iniciação de um pajé, tradição ameaçada pelos novos tempos.
texto
A Festa da Moça - dia 14 - 12h - UDESC- FAED - sala 31
1987 / 18min. / Nambiquara
O vídeo retrata o encontro dos índios Nambiquara com a sua própria imagem durante um ritual de iniciação feminina. A “moça nova “ permanece reclusa desde sua primeira menstruação, até as aldeias aliadas virem celebrar o fim da sua reclusão. Ao assistirem suas imagens na TV, eles se decepcionam e criticam o excesso de roupa. A festa seguinte é realizada e registrada com todo o rigor da tradição. Eufóricos com o resultado, eles resolvem retomar, diante da câmera, a furação de lábio e de nariz dos jovens, costume que haviam abandonado há mais de vinte anos.
Huni Meka, Os Cantos do Cipó - dia 14 - 12h - UDESC - FAED - sala 31
2006 / 25min. / Hunikui (Kaxinawá)
Uma conversa sobre cipó (aiauasca), “miração” e cantos. A partir de uma pesquisa do professor Isaias Sales Ibã sobre os cantos do povo Hunikui, os índios resolvem reunir os mais velhos para gravar um CD e publicar um livro.
Xinã Bena, Novos tempos - dia 15 - 12h - UDESC- FAED - sala 31
2006 / 52min. / Hunikui (Kaxinawá)
Dia-a-dia da aldeia Hunikui de São Joaquim, no rio Jordão no estado do Acre. Augustinho, pajé e patriarca da aldeia, sua mulher e seu sogro, relembram o cativeiro nos seringais e festejam os novos tempos. Agora, com uma terra demarcada, eles podem voltar a ensinar as suas tradições para seus filhos e netos.
texto
texto
TERRA VERMELHA - dia 16 - 18H - Museu da Escola Catarinense
2008 - Itália, Brasil
Mato Grosso do Sul, Brasil, 2008. O suicídio de duas meninas Guarani-Kaiowá desperta a comunidade para a necessidade de resgatar suas próprias origens, perdidas pela interferência do homem branco. Um dos motivos do desaparecimento gradual da cultura reside no conflito gerado pela disputa de terras entre a comunidade indígena e os fazendeiros da região. Para os Kaiowás, essas terras representam um verdadeiro patrimônio espiritual e a separação que sofreram desse espaço é a causa dos males que os rodeia. Uma disputa metafórica é criada. A compreensão e o diálogo buscam espaço nesse antigo conflito. Enquanto isso, o jovem Osvaldo, que vive um terrível embate contra o desejo de morrer, vai furtivamente buscar água no rio que corta a fazenda e conhece a filha do fazendeiro. Um encontro em que a força do desejo transpassa e ao mesmo tempo acentua o desentendimento entre as civilizações.
- Gênero: Drama
- Diretor: Marco Bechis
- 108’
- Debatedores: Barbara Arisi (UFSC)

Texto
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Programação Segmentada - Sensorialidades
Instalação e sala de “Sensorialidades”.
Um ambiente interativo, onde dentro de uma maloca - casa comunitária, as pessoas podem descansar deitadas na rede e apreciar projeções de fotos e filmes e também curtir audições de sons da floresta e músicas de rituais indígenas.
Sala Laranjeira - dias 13 e 14 de Outubro, aberta das 9h às 18h
Programação Segmentada da Mostra Indígena - Mostra Permanente
A Organização, com o intuito de disseminar com maior eficácia a programação da II Mostra de Arte Indígena, buscará a partir deste e das proximas postagens, fazer um pequeno resumo de cada atividade que será realizada entre os dias 13 e 16 de Outubro.
Mostra Permanente - Tótem


A palavra "totem" foi criada pelos antropólogos a partir de algumas noçoes religiosas dos indios norte-americanos, e de um verbo dos winnebago. Acabou designando popularmente as grandes esculturas heraldicas dos indios da costa noroeste norteamericana, que nunca tinham sido assim chamadas pelos seus autores. O "totem" da nossa exposiçao sugere, fazendo à inversa o mesmo caminho, o modo em que os objetos de uma cultura alheia podem ser integrados como elementos de uma sintese imprevista: os instrumentos cotidianos de uns podem virar, por exemplo, os símbolos sagrados de outros.
Mostra Permanente - Artes Plásticas
Pigmentos naturais e acrílicas s/ MDF
As obras em tinta de terra da artista plástica Sela, estaram em exposição no Hall da Reitoria da UFSC até o dia 16 de Outubro.
Mãe e matéria, a terra como origem do humano. A exaltação e o caráter sagrado da terra. Essa série de pinturas não procura representar o meio natural, o mundo primitivo e selvagem, mas sim apresentar a paisagem natural através da materialidade e da gestualidade, que sugere a entrega do humano ao meio.
Os Mater's sustentam que a possibilidade de transcendência se dá através da natureza, que o vínculo entre ela e o homem é indissolúvel.
Mais informações: http://www.selapintura.com/
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Programação Geral
Quarta
9h - Centro Eventos UFSC
Sala Aroeira
Oficinas Guarani
Cestaria e Entalhe
9h – 18h Sala Laranjeira
Instalação Sensorialidades
Hall da Reitoria
Tótem
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Plano de Manejo Agroflorestal da Terra Indígena Ashaninka do rio Amônia - A gente luta mas come fruta (39') - Caminho para a vida (12')
14h Centro Eventos UFSC
Salas Pintagueira
Goiabeira e Aroeira
Oficinas Kaxinawa
Canto e Pintura Corporal
Quinta
9h Centro Eventos UFSC
Sala Pitangueira
Aula Aberta Bel de Rose
“Xamanismos contemporâneos”
9h – 18h Sala Laranjeira
Instalação Sensorialidades
9h - UDESC- FAED sala 31
Aula Aberta Lisiane Lecznieski
“Lições ameríndias de parentalidade”
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Morayngava (16') - iniciação de um pajé
- A Festa da Moça (18') - iniciação feminina dos nambikwara
- O Canto do Cipó (25')
14h Centro Eventos UFSC
Salas Pintagueira
Goiabeira e Aroeira
Oficinas Kaxinawa
Tear
Sexta
9h - UDESC- FAED sala 31
Aula Aberta Sônia Lourenço
“Anthropological Blues: para uma antropologia da música Javaé”
Hall da Reitoria
Tótem
Filmes 12h-13h
UDESC- FAED sala 31
- Xinã Bena, Novos Tempos (52') - aldeia Huni Kuin (Kaxinawá)
15h - 17h - Auditório CEART UDESC
Exibição da pré-edição do documentário "Egon, Meu Irmão", e debate com uma das produtoras, Ângela Bertho
Sábado
18hMESC- Cinearth Filme
domingo, 3 de outubro de 2010
II Mostra de Artes Indígenas
Participe da II Mostra de Arte Indígena
Os saberes e as artes dos povos indígenas não são muito conhecidos nos centros urbanos brasileiros. Aos poucos, as universidades se abrem e começam a receber alunos e professores indígenas. Hoje, no Brasil, vivem 234 povos indígenas que falam 180 línguas e dialetos diferentes entre si. É uma riqueza enorme de rituais, danças, tecnologias de roça e caça, maneiras de pensar e viver no mundo!
Entre 13 e 16 de outubro, um pouco dessa riqueza estará presente na II Mostra de Arte Indígena, na UFSC, na UDESC e no Museu da Escola Catarinense. Os povos Guarani, de Santa Catarina, e Kaxinawá, do Acre, junto a antropólogos e outros artistas trazem um pouco de seus saberes e artes para compartilhar. Mestres indígenas vem ministrar oficinas de pinturas corporais, entalhes, cestaria, tear e canto. Haverá também uma sala de “sensorialidades”, uma instalação interativa, onde dentro de uma maloca - casa comunitária, as pessoas podem descansar deitadas na rede e apreciar projeções de fotos e filmes, curtindo audições de sons da floresta e músicas de rituais indígenas.
No Hall da Reitoria, será exibida uma obra de Frank Koopman, escultor holandês que, a pedido do professor da UFSC e antropólogo Oscar Calavia, montou um tótem de equipamentos industriais reconstruídos com madeira e materiais diversos, empilhados em 4,5 metros de altura.
Haverão aulas abertas para estudantes do ensino médio e infantil, professores, pedagogos e demais interessados. Nas aulas, serão apresentados e debatidos temas como “xamanismos contemporâneos”, “musicalidades do povo Javaé”, “parentalidades indígenas” , “história da antropologia catarinense”. No horário do almoço, na FAED/UDESC, serão exibidos filmes feitos por indígenas no projeto Video nas Aldeias. Todas as atividades são gratuitas. No sábado, o projeto Cinearth traz o longa Terra Vermelha no Museu da Escola Catarinense, às 18h.
A II Mostra de Arte Indígena tem o objetivo de proporcionar ao grande público uma forma relacional e sensorial de conviver com os povos indígenas. Assim, professores e estudantes poderão conhecer e conviver, em atividades artísticas e pedagógicas, com indígenas de dois povos, um do Acre e outro de Santa Catarina. Será uma oportunidade para que as pessoas desfaçam eventuais estereótipos que tenham de povos indígenas e sejam sensibilizadas pela compreensão antropológica de que somos parte de um povo rico em diversidade social e cultural. A ideia é tornar comum e corrente palavras que parecem longe do vocabulário diário das escolas como antropologia e povos ameríndios. É oferecer uma oportunidade para que o aprendizado se dê num ambiente relacional, estético e agradável. É esse mundo da antropologia e de povos ameríndios que queremos compartir na II Mostra.
Data: 13 a 16 de outubro
Locais: CENTRO DE CULTURA E EVENTOS – UFSC, FAED – UDESC, MESC Museu da Escola Catarinense
Inscrições para oficinas, escreva para: mostraindigena@gmail.com
A Organização:
Professores e pesquisadores:
Carmen Susana Tornquist (UDESC)
Alberto Groisman (UFSC)
Barbara Arisi (UFSC)
Lisiane Koller Lecznieski (UFSC)
Ênio Staub (Associação Ambientalista ACEPSJ)
Alun@s:
Elis do Nascimento (UFSC)
Ana Beatriz Ternes (UDESC)
Fernando Benetti (UDESC)
Thais Cardoso (UDESC)
Programação Final – 31/10 - ULTIMA POSTAGEM DA I MOSTRA, A PARTIR DA PRÓXIMA SERA REFERENTE À II MOSTRA DE ARTE INDÍGENA
9:00 – Aula Aberta - As artes das mulheres kadiwéu
Nesta aula a antropóloga Lisiane Koller Lecznieski falará sobre o lugar dos grafismos e dos objetos na vida social dos índios kadiwéu que vivem no Pantanal sul-matogrossense(MS). Através de fotografias obtidas durante trabalho etnográfico junto a este grupo, viajaremos pelos melindres desta intrincada arte destacando tanto seus significados eminentemente relacionais quanto a percepção sui generis da autoria, evidenciada nas falas pelas artistas kadiwéu. Das aldeias onde esta arte é produzida viajaremos a lugares distantes, como Berlim, na Alemanha, onde as artes das mulheres kadiwéu aparecem gravadas de uma forma bem particular.
15:00 - Filme - Brincando nos Campos do Senhor, Hector Babenco, 180 min
Síntese: Um casal de evangélicos e seu filho pequeno embrenham-se na selva amazônica brasileira para catequisar índios ainda arredios à noção de Deus. As intenções religiosas e a harmonia entre brancos e índios no local ficam instáveis devido à presença de um mercenário descendente dos índios americanos.
18:30 – Recital em homenagem à Villa Lobos, Grupo Ponteio de Violões da UDESC
19:00 – Filme - Imbé Gikegü, Cheiro de pequi direção Takumã Kuikuro e Maricá Kuikuro, 2006, 36 min. Debate com um dos realizadores, Mutua Mehinaku.
Síntese: É tempo de festa e alegria no Alto Xingu. A estação seca está chegando ao fim. O cheiro de chão molhado mistura-se ao doce perfume de pequi. Mas nem sempre foi assim: se não fosse por uma morte, o pequi talvez jamais existisse. Ligando o passado ao presente, os realizadores kuikuro contam uma estória de perigos e prazeres, de sexo e traição, onde homens e mulheres, beija-flores e jacarés constroem um mundo comum.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Fotos da Abertura
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O principal objetivo desta Mostra é proporcionar um pequeno mergulho na diversidade do mundo ameríndio. Diferentes formas expressivas dos Wauja, do Xingu, dos Kadiwéu do Pantanal sul-matogrossense e dos Guarani do Morro dos Cavalos, serão apresentadas: máscaras, cerâmicas e cestarias, entre outras produções. Apenas três dos cerca de 232 povos (falantes de mais de 180 línguas e dialetos diferentes) que vivem no território brasileiro. Além deste acervo etnográfico, também serão exibidos filmes seguidos de debates com índígenas e/ou pesquisadores da área. Entre os debatedores, destacamos a presença de Mutua Mehinako, mestrando em antropologia pela UFRJ e integrante da Associação Kuikuru, que debaterá os filmes "Cheiro de Pequi" e "O dia em que a lua menstruou", vencedores de prêmios nacionais e internacionais.
Proximas progrmações - Encerramento
Gostariamos de comunicar que no dia 31 de Outubro, no Múseu da Escola Catarienense, marcando o encerramento da I Mostra de Arte Indígena, teremos o recital "Homenagem a Villa-Lobos", apresentado pelos alunos de violão da UDESC João Panegalli, Andrei Uller e Igor Issicaba, com o apoio do Programa Ponteio - Violão na UDESC.
Ponteio deriva do termo punteado, referindo-se a uma técnica de dedilhado do violão flamenco oposta ao rasgueado, mas também a uma técnica proveniente da guitarra barroca, instrumento que no Brasil desenvolveu-se na nossa conhecida viola caipira. O ponteio é, em suma, o ato de dedilhar a viola, designando também uma forma musical tipicamente brasileira que serve como um prelúdio. “Ponteio – Violão na Udesc” é um programa de extensão que visa promover o desenvolvimento da arte do violão na universidade, através de projetos que contemplam a performance do violão solo e em grupo, oficinas de ensino de instrumento, cursos de atualização e
pesquisas acadêmicas relacionadas ao violão e ao seu repertório. Intimamente ligado à produção dos professores e alunos do curso de Bacharelado em Violão da Udesc, o programa procura estabelecer parcerias de cooperação com instituições locais, regionais, nacionais e internacionais, oferecendo à comunidade acadêmica e ao público de Florianópolis um panorama do que há de melhor da produção violonística contemporânea.
Programação:
- Andrei Uller: Estudo no.5 e Prelúdio no.2
- João Panegalli: Estudo no.8 e Gavota-Choro
- Igor Ishikawa: Prelúdio no.1 e Estudos no.7 e no.11

domingo, 11 de outubro de 2009
Considerações sobre o filme "Terra Vermelha"

Jejuvy é ritual de morte.
Um suicídio a cada dez dias.
2008 foi o ano que 40 Kaiowá-Guarani desistiram de viver.
Ao longo dos últimos vinte anos, mais de 517 Guarani-Kaiowá cometeram suicídio; em sua maioria jovens.
O vocábulo Jejuvy em Guarani tem grande simbologia porque significa sufocamento, estar sem voz, impossibilidade de falar, palavra sufocada, alma escrava. É através do ritual do jejuvy que os Kaiowá praticam o suicídio, por enforcamento ou ingestão de veneno. Apesar de ser reconhecido como prática ritual ancestral, nos últimos anos o jejuvy se alastra pelas aldeias em escala epidêmica, cerca de 50 suicídios por ano envolvendo jovens de 9 a 14 anos de idade.
Segundo dados do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) o número de suicídios começou a aumentar nos anos 80, dobrou na década de 90 e na virada do século XXI bateu o recorde de mortes.
Os suicídios (jejuvy) são efetuados basicamente por enforcamento ou na ingestão de de agrotóxicos (mais recentemente) utilizados nas lavouras dos "agropecuaristas" que roubaram as terras dos Guarani-Kaiowá, sem que exista o derramamento de sangue ou cortes físicos, para que não se perca a palavra.
Os Guarani consideram o suicídio uma doença produzida pela prisão da palavra (alma) é pela boca que a palavra se liberta. Se não há lugar para a palavra, não há vida. Desse modo na hora de morrer não deve ser utilizado o corte contra si mesmo, pois a palavra se dispersaria. Sufocando-a ela permaneceria como um aglomerado de energia (alma) e poderia voltar a vingar em algum outro momento (reencarnação).
Segundo a oralidade dos próprios Kaiowa sobre os indígenas que cometeram suicídio: existe um grande sentido político de coletividade, "um estar entre os outros" produzindo signos potentes: os enforcamentos e os envenenamentos. A busca do resgate de uma “forma de ser”, como os Kaiowas costumam falar. E se para eles a linguagem é uma das mais importantes formas de fazer o ser se manifestar, ao impedi-la, impede-se também os sujeitos de existirem. O suicídio epidêmico seria a resposta coletiva à imposibilidade de expressar a singularidade desse povo.
Jejuvy é ritual de morte, mas também de libertação da palavra e da "inexistência"- invisibilidade.
Jejuvy é a plenitude da palavra resistência.
Família linguística: Tupi-Guarani
Onde estão: Mato Grosso do Sul (Brasil) e Paraguai
Quantos são: 20.000 (senso de 2003)
* A desnutrição mata muitas crianças e o número dos assassinatos cometidos contra os Kaiowá Guarani é o mais alto entre as populações indígenas no Brasil. Dos 60 assassinatos de indígenas ocorridos no Brasil inteiro em 2008, 42 vítimas (70% do total) eram do povo Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, de acordo com dados Conselho Indígenista Missionário (Cimi). “Ninguém é condenado quando mata um índio. Na verdade, os condenados até hoje são os indígenas, não os assassinos”, afirma Anastácio Peralta, liderança do povo Guarani-Kaiowá da região.
Bibliografia complementar: Barbara Arisi, debatedora do filme Terra Vermelha, exibido no dia 10/10 na programação da I Mostra de Arte Indígena, indica a dissertação de Spensy Kmitta Pimentel, chamada "Saxões e Guaxos. Suicidio Guarani e Kaiowá. Uma proposta de síntese" como bibliografia complementar ao tema. A dissertação pode ser encontrada no seguinte site: dissertação de Spensy Kmitta Pimentel
Fonte: Instituto Socioambiental
Foto: Survival
Programação Completa
O Coral Tape-Mirim, formado por crianças guarani da aldeia do Morro dos Cavalos, é nosso convidado especial para a abertura da Mostra, dia 09/10. Nesse dia, e ao longo do evento, também estarão presentes artesãs e artesãos Guarani confeccionando e vendendo suas cestarias.
Um pouco dos Guararani Mbya:
Um pouco dos Guararani Mbya:
“Nós somos uma única família original – nosso corpo e o nosso jeito é o mesmo, a nossa língua e a nossa fala é a mesma. (...) Os antigos foram para o Brasil e os parentes que vieram do Brasil são os que restaram e são os verdadeiros” (Trecho de discurso do dirigente político da aldeia Pastoreo, Itapua, Paraguai, em 1997).
Os Mbya identificam seus “iguais”, no passado, pela lembrança do uso comum do mesmo tipo de tambeao (veste de algodão que os antigos teciam), de hábitos alimentares e expressões lingüísticas. Reconhecem-se coletivamente como Ñandeva ekuéry (“todos os que somos nós”). A despeito dos diversos tipos de pressões e interferências que os Guarani vêm sofrendo no decorrer de séculos e da grande dispersão de suas aldeias, os Mbya se reconhecem plenamente enquanto grupo diferenciado. Dessa forma, apesar da ocorrência de casamentos entre os subgrupos Guarani, os Mbya mantêm uma unidade religiosa e lingüística bem determinada, que lhes permite reconhecer seus iguais mesmo vivendo em aldeias separadas por grandes distâncias geográficas e envolvidos por distintas sociedades nacionais. A respeito dos outros subgrupos guarani que habitam o Brasil, ver a seção Guarani Kaiowa e Ñandeva.
fonte

Mostra fotográfica - Xingu, O Kuarup
Acontecerá durante a Mostra, a exposição da fotógrafa Lise Török sobre o festival do Kuarup, que acontece anualmente no Xingu.
Esta exposição é inédita. Mesmo tendo feito suas fotos em 1985, a fotógrafa nunca expos seu trabalho, sendo deste modo, a primeira vez que teremos a oportunidade de ver suas fotos do festival.
Um Pouco do Kuarup:
O Kuarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiurgo e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem o kuarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida.
Tipicamente o ritual inicia com a chegada de grupos de índios de outras aldeias, que ocorre em meio a muitas danças. Depois alguns índios vão ao mato e cortam um tronco de kuarup, constróem uma cabana de palha em frente à Casa dos Homens, e sob ela fincam o tronco no chão. A seguir o tronco recebe uma decoração, acompanhada de cantoria que elogia o aspecto formoso domorekwat (chefe) que está sendo homenageado, falando com ele como se se tratasse de uma pessoa viva.
Após estes preparativos, chegam os índios restantes, e acomodam-se na periferia da aldeia. Arma-se uma fogueira em frente ao tronco, sucedem-se danças e cantos, e um índio de cada grupo vai ao fogo recolher uma chama para acender as fogueiras dos grupos.
À noite acontece o momento de ressurreição simbólica do chefe homenageado, sendo um
momento de grande emoção. Então ascarpideiras começam o choro ritual, sem que os cantos em volta sejam interrompidos. Aos primeiros raios do sol do dia seguinte o choro e o canto cessam, os visitantes anunciam sua chegada com gritos, e iniciam competições entre os campeões de cada tribo, seguidas de lutas grupais para os jovens.
Esta exposição é inédita. Mesmo tendo feito suas fotos em 1985, a fotógrafa nunca expos seu trabalho, sendo deste modo, a primeira vez que teremos a oportunidade de ver suas fotos do festival.
Um Pouco do Kuarup:
O Kuarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiurgo e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem o kuarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida.

Após estes preparativos, chegam os índios restantes, e acomodam-se na periferia da aldeia. Arma-se uma fogueira em frente ao tronco, sucedem-se danças e cantos, e um índio de cada grupo vai ao fogo recolher uma chama para acender as fogueiras dos grupos.
À noite acontece o momento de ressurreição simbólica do chefe homenageado, sendo um

Então o morekwat da aldeia que sedia o Kuarup se ajoelha diante do morekwat de cada tribo visitante e, em sinal de boas vindas, lhe oferece peixe e biju, que são distribuídos entre os seus.
Terminadas as lutas ocorre um ritual de troca, moitará, onde cada aldeia oferece produtos de sua especialidade. O ritual é encerrado com o tronco sendo lançado às águas.
fonte
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Competidores lutam o huka-huka. Foto: Beto Ricardo, 2002.
Tronco de kwarup. Foto: Beto Ricardo, 2002.
Mostra Cerâmica e fotográfica Kadiwéu
As cerâmicas e imagens kadiwéu apresentadas na Mostra são parte do acervo pessoal da antropóloga Lisiane Koller Lecznieski e foram obtidas durante trabalho de campojunto aos Kadiwéu da Aldeia Bodoquena, localizada na Reserva Indígena Kadiwéu, no Pantanal sul-matogrossense, fronteira com o Paraguai. Nesta aldeia vivem aproximadamente 700 das cerca de 1630 pessoas que habitam a Reserva.
Um pouco dos Kadiwéu:
Um pouco dos Kadiwéu:

Os Kadiwéu, conhecidos como "índios cavaleiros", por sua destreza na montaria, guardam em sua mitologia, na arte e em seus rituais o modo de ser de uma sociedade hierarquizada entre senhores e cativos. Guerreiros, lutaram pelo Brasil na Guerra do Paraguai, razão pela qual, como contam, tiveram suas terras reconhecidas.
Foto: Agência O Globo, 1985
Foto: Agência O Globo, 1985
Mostra de Máscaras Wauja – Naakai, A trama ritual na vida Wauja
As sociedades indígenas de um modo geral devotam muito mais tempo à realização de rituais e festas do que a questões ligadas à sobrevivência, tais como alimentação e moradia. Contudo, quando procuramos entender a centralidade que os ritos e festas assumem, vemos que eles se referem sim à sobrevivência dos grupos, tratando de sua continuidade social e de suas relações com a natureza e com os diferentes seres que povoam o universo.
Com os Wauja não é diferente. Este povo, que vive na região das nascentes do rio Xingu há, no mínimo, 1.200 anos, realiza quase que diariamente rituais que buscam resgatar a alma de pessoas que adoeceram por causa da ação de “espíritos” perigosos, os apapaatai. Os Wauja chama seus rituais de naakai, dos quais fazem parte a música, a dança, a pintura corporal, a distribuição de alimentos (peixe, beiju, mingau e pimenta) e o uso de tabaco. Conforme o apapaatai a ser “domesticado”, serão fabricadas máscaras específicas para o ritual, assumindo a forma deste “espírito”. Estas máscaras não são consideradas adornos ou representações dos “espíritos”: elas guardam características de seus “donos”, ou seja, do apapaatai, e transformam a identidade daqueles que as vestem para dançar.
O que veremos nesta exposição, portanto, não são alegorias, fantasias ou enfeites. Temos aqui uma pequena parte da cosmologia de um povo, de uma visão de mundo que integra toda uma ética e uma estética, que aproxima a saúde da beleza e a doença da feiúra, que relaciona o bem-estar coletivo com o bem-estar individual. Acima de tudo, os Wauja buscam agir de forma efetiva sobre a fragilidade que envolve a existência humana.
Foto: Aristóteles B. Neto, 2001
No que consiste a I Mostra de Arte Indígena?
No Museu da Escola Catarinense será realizada a I Mostra de Arte Indígena. A Mostra apresentará, pela primeira vez em Florianópolis, a exposição “Naakai: a trama ritual na vida Wauja”, com peças artesanais integrantes do acervo do Museu de Antropologia e Etnologia da UFPR, além de produções artísticas dos grupos Guarani e Kadiwéu.
Será exibida uma série de filmes referentes à temática indígena, debatido por profissionais das ciências humanas, bem como aulas abertas sobre as práticas ritualísticas e culturais de diversas etnias indígenas.
Será exibida uma série de filmes referentes à temática indígena, debatido por profissionais das ciências humanas, bem como aulas abertas sobre as práticas ritualísticas e culturais de diversas etnias indígenas.
O objetivo do evento é proporcionar o contato do público com as produções artísticas de grupos indígenas brasileiros e sua heterogeneidade cultural. Além disso, a mostra irá promover o diálogo entre dois assuntos relativos a estes povos: a questão da terra e dos direitos humanos das populações indígenas brasileiras e a riqueza cosmológica e artística destes grupos manifestada na sua produção artístico/cultural e na forma como interagem com a natureza.
Organizadores:
Professor@s / Especialistas
Carmen Susana Tornquist (UDESC)
Tania Welter (UDESC)
Marileia Maria da Silva (Cinearth)
Lisiane Leczniescki (UFSC)
Barbara Arisi(UFSC)
Miguel Carid Naveira(UFPR)
Marcos Wenzel Messias (UFPR)
Alun@s
Fabiane G. L. Marques (UDESC)
Fernando José Benetti (UDESC)
Indiara Nicoletti Ramos (UDESC)
Iara Maria Török Pomar (UDESC)
Marina Lis Wassmansdorf (UDESC)
Thiago Oliva (UDESC)
Luiza Bodenmuller (UDESC)
Professor@s / Especialistas
Carmen Susana Tornquist (UDESC)
Tania Welter (UDESC)
Marileia Maria da Silva (Cinearth)
Lisiane Leczniescki (UFSC)
Barbara Arisi(UFSC)
Miguel Carid Naveira(UFPR)
Marcos Wenzel Messias (UFPR)
Alun@s
Fabiane G. L. Marques (UDESC)
Fernando José Benetti (UDESC)
Indiara Nicoletti Ramos (UDESC)
Iara Maria Török Pomar (UDESC)
Marina Lis Wassmansdorf (UDESC)
Thiago Oliva (UDESC)
Luiza Bodenmuller (UDESC)
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